sábado, 19 de setembro de 2009

Nossa Senhora das Dores - 15 de Setembro

"Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar"!

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

Nossa Senhora das Dores - Vídeo

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Festa de São Sebastião

A festa de São Sebastião ocorre todo ano no mês de maio, último final de semana.
Essa história começou há muito tempo e por um motivo pouco comum, um cavaleiro fez uma promessa para São Sebastião, se ninguém do município de Ibiúna (SP) fosse contaminado pela gripe espanhola, ele levaria para a cidade uma imagem de Santo que percorreria cerca de 28 km da igreja do Santo
até a igreja matriz.
Com a graça alcançada, a promessa foi cumprida, e com o passar dos anos mais e mais devotos do Santo percorrem o mesmo caminho.
Com o passar dos anos, a romaria passou a receber muitas pessoas vindas de outras localidades que acompanham o Santo à pé, de cavalo ou com qualquer meio de transporte, isso vale para muitas bicicletas.
Essa tradição é repleta de detalhes gastronômicos, típicos do interior de São Paulo, às 7:00 h da manhã da última sexta-feira de maio, a romaria parte da praça matriz com a benção do padre após todos terem feito o seu desjejum com café com leite e pão com manteiga.
Perto do meio dia, chega-se à fazenda Santa Maria. A chegada à igreja de São Sebastião é cansativa.
Os devotos dormem em barracas de lona, barraca de folhas de bananeira, na caçamba dos caminhões ou onde encontrarem disponível. O clima frio e úmido dificultam e cansam bastante.
Às 7:00 h da manhã do dia seguinte, assistem a missa e voltam com o santo para a cidade.
Os que não participaram do romaria esperam-nos com barraquinhas montadas para a venda de todo o tipo de quitute típico das festas juninas, mesmo um pouco antes da data.
Quem não conhece vale a pena conhecer, tanto a romaria como a festa da chegada do Santo.